Urdindo palavras no silêncio dos dias
Autora Vera Duarte Pina
Prefácio Carmen Tindó Secco
Posfácio Boaventura de Sousa Santos
Idioma Português
Editora Kotter Editorial
1.ª edição, Abril 2022
ISBN 978-989-53063-7-4
Capa mole com badanas, 144 páginas
Através de doloridos e dolentes percursos da memória, de míticos e históricos caminhos, os poemas de Vera Duarte, cheios de assombro e rebeldia, e, ao mesmo tempo, líricos, prenhes de amor por Cabo Verde, trazem, em plena pandemia, laivos de esperanças.
Como valorizar a sagração da vida? Como restaurar pergaminhos que contam histórias do passado de Cabo Verde e do mundo? Trincheiras, guerrilhas fazem parte de estações sem alegrias, sem amores, sem perspectivas.
(...)
Este livro, subintitulado “Escritos da Pandemia”, deve ser lido por todos, tanto pelos que ainda acreditam ser possível viver, como por aqueles, descrentes, que precisam acordar sonhos em seu âmago. Vera Duarte alimenta imaginações utópicas em relação ao futuro. Esperançar é seu lema. Sua poética é um exercício de sagração da vida, do amor, de lutas por utopias que ela ainda julga plausíveis e realizáveis.
Do prefácio de Carmen Tindó Secco
“Urdindo palavras no silêncio dos dias é o seu último livro de poesia. Vera Duarte oferece neste livro um belo hino à África, que é também a sua musa. As suas palavras são redentoras porque irrompem, miscigenadas, do cantar cosmopolita das suas amadas ilhas de Cabo Verde. É muito inspiradora a urdição deste falar da “flor de Lácio” entrelaçado do crioulo cabo-verdiano e de muitas outras vozes das lutas, da poesia e da música anticoloniais, anticapitalistas e antipatriarcais.”
Do posfácio de Boaventura de Sousa Santos